Imagina coisas que caem como os homens, desenha
mentalmente as suas trajectórias sem a pretensão
de adivinhá-las, porque a morte é uma ciência e a queda
uma abstracção geométrica e o chão um plano demasiado
vasto para que não lhe dediques o tempo e a exactidão.


Poema de José Rui Teixeira

in Para Morrer, Quasi Edições, 2004

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